Duplas de Bombeiros e Cães de SC participam de competição Sul-Americana pela primeira vez

 



Em um marco inédito, cinco equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) estão participando da 7ª edição da Competição Sul-Americana de Cães de Trabalho, realizada esta semana em Florianópolis. Tradicionalmente voltada para cães de polícia, o evento deste ano abriu espaço para os binômios do CBMSC, que agora também competem em diversas categorias, com provas na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol) e no Sapiens Park.


A competição inclui 10 provas, e os binômios catarinenses — formados por bombeiro militar e seu cão de busca — estão disputando em categorias como busca de pessoas, obediência funcional, desempenho físico e a busca de tecidos humanos, esta última introduzida de forma experimental. A expectativa é que essa modalidade se torne parte fixa nas próximas edições.


O trabalho de cinotecnia desenvolvido pelo CBMSC teve início em 2003, em Xanxerê. Atualmente, o modelo adotado em Santa Catarina, onde os cães vivem 24 horas por dia com os bombeiros, é considerado referência em todo o Brasil.





Os cinco binômios que representam o CBMSC são: sargento Matheus Prêmoli com o cão Bono, cabo Thiago Evandro Amorim com a cadela Moana, cabo Jean Renato Vieira com a cadela Ilha, sargento Genivan Küll com o cão Nick e sargento Marcos Vieira com a cadela Luna. Ao todo, 57 equipes de diferentes instituições, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e outras forças de segurança, além de civis, estão na disputa.


O sargento Genivan Küll, que compete com seu parceiro canino, o cão Nick, destacou o valor do evento como uma oportunidade única de aprendizado e aprimoramento. "É a nossa primeira vez em um evento deste tipo, e ele serve para revisarmos e melhorarmos nossos treinamentos. A preparação para uma competição exige uma abordagem diferente do que estamos acostumados em ocorrências reais, o que nos ajuda a evoluir constantemente", afirmou o sargento.


A adrenalina intensa da competição impõe desafios que exigem um treinamento específico, como explicou o coronel da reserva Walter Parizotto. “Sempre que o cão é submetido a uma situação de alto estresse, ele aprimora suas habilidades para as buscas reais. Essas competições são extremamente válidas, tanto pelo benefício mental, ao deixarem os cães mais relaxados, quanto pelo fortalecimento da relação entre bombeiros e seus cães”, pontuou Parizotto.


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